Isabela Soares Silva Bital

 

 

 

  O livro “A filosofia da caixa preta”, de Vilém Flusser, problematiza a passividade da população em relação as imagens tecnicás, que por não serem analisadas criticamente, passam a manipulá-las. Nesse sentido, Flusser incentiva e alerta sobre a importância da crítica fotográfica para análise mais profunda destas imagens, revelando assim os desvios das intenções humanas em prol dos aparelhos e seus reais conceitos, fazendo-nos repensar o modo de como percebemos e interagimos com as informações dominadas pela técnica.

 

  A partir dos textos disponibilizados sobre a inteligência artificial é possível compreender o processo de formação das respostas dadas pelas ferramentas como o Chat GPT, que é feito por meio de uma procura de padrões em dados e informações previamente obtidos. No entanto, devido as grandes proporções que as IAs estão tomando, as pessoas têm cada vez mais, utilizado elas para a tomada de decisões, o que é perigoso, uma vez que suas respostas são geradas sem crenças morais ou capacidade de compreensão de todo o contexto necessário para tal, podendo levá-las a decisões erradas. Portanto, apesar de poder usar essas ferramentas, é necessário utilizá-las de modo racional e não para assumir responsabilidades de escolhas.

  Oi, meu nome é Isabela, tenho 19 anos e sou de Belo Horizonte. Escolhi cursar Arquitetura pois desde pequena gostava de decorar e reorganizar a casa. Mais tarde comecei a fazer móveis e casinhas em miniatura, foi quando as pessoas começaram a perguntar se eu iria fazer algo relacionado à área, mas eu ainda não tinha certeza do que eu queria estudar. Quando fiz 15 passei no CEFET-MG para cursar o técnico em edificações e descobri que realmente era o que eu queria fazer.